Palavras são esquecidas, emoções desvanecem, tudo com o tempo. O tempo desgasta, o tempo cobra. O tempo dá antes de tomar. Ele não foi me dado pelo tempo. Nem o tempo foi me dado por ele.Sempre muito jovens, sempre muito imaturos. Sempre em sintonias diferentes. Sempre. Eu me orgulho dele, sempre vou.Um dia, olharei em … Continue lendo Ophelia
Veneno culposo
Todos os dias, ele me envenenava mais, sem nem perceber. E eu pedia por mais, sem nem me dar conta da dor. A cada vez que me dizia "eu te amo", eu morria um pouco.
Ele me disse que eu brilhava, que iluminava tudo a minha volta. Acho que pensou que eu era incêndio, pois vivia tentando acabar com minhas chamas...
Aí que vontade de amar
O passado é confortável. Ele sussurra os bons momentos e apaga os maus. O negócio todo está em amar amar, isso preste atenção. Amar amar, é a ideia de amar estado de estar amando, amar amar. Eu amo amar, mas não creio que seja capaz de tal. Pois ao amar, me perco no amor, se … Continue lendo Aí que vontade de amar
Até a idade
O sol havia saído de trás dos prédios havia pouco tempo, entrava pela porta dupla da sacada, também refletia na água da piscina "infinita" e e iluminava o quarto. Foi dessa forma que ela acordou, com a claridade, juntamente com o sono leve que tem. Abriu os olhos e se localizou no espaço. Apartamento, cama, … Continue lendo Até a idade
Resenha & crítica: Psicose, por Robert Bloch
Sobre o autor Robert Bloch (1917-1994) Começando a analise a partir de uma breve apresentação do autor, Robert Bloch (1917-1994). Nascido nos Estados-Unidos, desde criança tinha interesse em terror, ficando impressionado com a adaptação de O fantasma da ópera e a revista weird tales, com a qual contribuiu escrevendo para ela um tempo depois. Iniciou … Continue lendo Resenha & crítica: Psicose, por Robert Bloch
Misericórdia da dor de viver
Havia uma pequena vila, no interior do país, na qual estava sempre muito quente e abafado. Por essa razão, as crianças desde muito novas aprendiam a nadar. Elas eram tantas que se assemelhavam a girinos recém-nascido em brejos rasos. Elas nadavam por toda parte, onde quer que houvesse água, elas estavam lá. Em uma dessas … Continue lendo Misericórdia da dor de viver
O tempo cura tudo, . . . . . . . Se realmente o faz, a minha cura ainda não chegou.
Sou uma mulherzinha
Sabe, outro dia me peguei a pensar, na obra Little Women, traduzido se torna Mulherzinhas e esse título me incomoda, me deixa com uma pulga atrás da orelha. Mas por que? Minha própria voz da mente respondeu de prontidão, "porque o ruim é coisa de mulherzinha". Quantas vezes, na infância e juventude, você não presenciou … Continue lendo Sou uma mulherzinha
A menina que corria
Em vários cantos, há várias meninas, essas várias meninas possuem algo em comum, o medo. Tanto que a menina se identificava com as outras, mesmo sendo um pouco diferente delas, também por esse motivo. Ela via tantas coisas ruins e presenciava outras das quais não conseguia ao final do dia. A menina precisava, ou ao … Continue lendo A menina que corria