Talvez sete não seja o número de sorte, talvez sete seja apenas o número limite. Sendo esse limite definido por cada um, tudo precisa de um limite. Às vezes é apenas a quantidade de vezes em que se pode tentar algo. Em algumas delas deve-se fazer como aquela voz disse desde a primeira vez no … Continue lendo Sete vezes sete
Tag: Conto autoral
Metamorfose da sobrevivência
Ela deu a seta, entrou na rodovia sem dificuldade, passando a segunda marcha, acelerando, passando a terceira, acelerando, passando a quarta, acelerando. Pensava que precisava calibrar os pneus carecas logo no início da viagem, eles poderiam murchar até rasgar entre o aço e o asfalto, ou se estivessem cheios demais, estourar e a matar em … Continue lendo Metamorfose da sobrevivência
Aí que vontade de amar
O passado é confortável. Ele sussurra os bons momentos e apaga os maus. O negócio todo está em amar amar, isso preste atenção. Amar amar, é a ideia de amar estado de estar amando, amar amar. Eu amo amar, mas não creio que seja capaz de tal. Pois ao amar, me perco no amor, se … Continue lendo Aí que vontade de amar
Até a idade
O sol havia saído de trás dos prédios havia pouco tempo, entrava pela porta dupla da sacada, também refletia na água da piscina "infinita" e e iluminava o quarto. Foi dessa forma que ela acordou, com a claridade, juntamente com o sono leve que tem. Abriu os olhos e se localizou no espaço. Apartamento, cama, … Continue lendo Até a idade
Misericórdia da dor de viver
Havia uma pequena vila, no interior do país, na qual estava sempre muito quente e abafado. Por essa razão, as crianças desde muito novas aprendiam a nadar. Elas eram tantas que se assemelhavam a girinos recém-nascido em brejos rasos. Elas nadavam por toda parte, onde quer que houvesse água, elas estavam lá. Em uma dessas … Continue lendo Misericórdia da dor de viver
A menina que corria
Em vários cantos, há várias meninas, essas várias meninas possuem algo em comum, o medo. Tanto que a menina se identificava com as outras, mesmo sendo um pouco diferente delas, também por esse motivo. Ela via tantas coisas ruins e presenciava outras das quais não conseguia ao final do dia. A menina precisava, ou ao … Continue lendo A menina que corria
A rosa desbotada
Era jardim insosso, abandonado, deixado a própria sorte, assim como a casa que o acompanha, janelas embaçadas, algumas quebradas, com as paredes em várias partes esfarelando. Nesse local havia uma roseira, que crescia em um vinco na parede. Quando eu o vi, pensei admirada na forma incomum de sobreviver, protegida sob as telhas que de … Continue lendo A rosa desbotada
Hibakusha
07 de agosto de 1945 Querido diário, após 26 horas procurando sobreviventes, agora cesso meu trabalho. Não sei se o que aconteceu pode ou não me afetar, isso vai além de qualquer coisa sobrenatural ou natural que já tenha visto. O céu se incendiou, vi ao longe uma força esmagadora correr pela cidade, eu mesmo … Continue lendo Hibakusha
A menina e a doença
Hospitais muitas vezes possuem clientes fiéis, que vez ou outra sempre estão por lá e que os funcionários já conhecem seja de rosto, seja por nome. Parar ser mais específico, localizado em uma cidade no interior, com pouco mais de mil habitantes, era o qual a menina frequentava. Desde pequenininha a mãe entrava correndo aos … Continue lendo A menina e a doença
A menina e o querer
Ela desde menina fazia coisas que não eram bem para meninas, e quando deixou de ser menina, ela continuou fazendo essas e mais coisas que meninas não fazem. Como uma menina grande, ela trabalhava para seu criador. Ele a protegeu por grande parte da vida, mas em dado momento, precisou muito de sua força, agilidade … Continue lendo A menina e o querer