Edgar Allan Poe (1809-1848) nasceu nos Estador Unidos, ficou órfão muito cedo e foi adotado por uma família de muitas posses, o que lhe proporcionou uma boa educação. Na faculdade se envolveu com álcool e jogos. Em 1827 publicou “Tarmelão e Outros Poemas”, ganhando em seguida vários concursos, mas o álcool sempre o impediu de ter um emprego estável.

Se casou com uma prima de 13 anos em 1835, época que foi editor da Soltber Literary Messenger, logo perdendo o emprego para a bebida. Sua esposa morreu precocemente em 1847, no ano seguinte foi a sua vez.
Allan via a beleza na morte de uma mulher bonita, visão perceptível no livro que falo em questão. Como um escritor romântico, a tragédia carrega um brilho circunscrito em seus acontecimentos. Deu também inicio a temática do mistério e foi fundador dos contos policiais.
Nesse livro estão contido seis dos contos de Edgar, como o próprio nome já diz, as temáticas são amor e terror, a última sendo especialidade de Poe.
A escrita de terror nesse caso tem uma sensação única, pois não tenta causar susto ou aterrorizar, mas sim cutucar, incomodar e apresentar uma cena desconfortável para o leitor. Não claramente irá trazer o medo, mas a estranheza é garantida.

Pode-se citar que o autor mantém um padrão de história sempre que o título carrega o nome de uma mulher. Será em torno de um homem, apaixonado ou não por uma moça que o ama ou não, em que essa mulher é amaldiçoada e algum mal caí a ela, o homem sobrevive aos fatos e narra a história anos depois como uma simples lembrança. Um padrão perceptível logo que a sequência de histórias é lida.
Esses foram os primeiros contos que li depois de O mistério de Margot Rogêt, na verdade esse é uma adaptação de um crime real sem solução adaptado para as páginas. Também foi uma introdução a nova temática de terror, terreno em que ainda não havia me aventurado mesmo dizendo para os quatro cantos do mundo que leio de tudo.