
É uma comédia romântica que faz parte dos lançamentos de 2020, estreado em 10 de abril por Olivia Munn, que atuou em O predador (2018) e X-men: Apocalipse (2016) e Sam Clafin, que ganhou visibilidade maior no Brasil com Jogos Vorazes: Em chamas (2013) e A esperança (2014), seguindo com os filmes Simplesmente acontece (2014) e Como eu era antes de você (2016), nos quais fez muito sucesso. O filme em questão está ganhando reconhecimento no país, disponível pela plataforma de streaming mundialmente conhecida, a Netflix.
O filme
Um amor, mil casamentos (do original Love wedding repeat) é uma comédia romântica que passa os primeiros minutos com Jack (Sam Clafin) e Dina (Olivia Munn) se despedindo após um fim de semana que tiveram para se conhecer. O rapaz, muito inseguro, não ousou tomar uma atitude romântica, até ser tarde demais e a oportunidade se esvair.
Dois anos depois, Hayley (Eleanor Tomlison), a irmã de Jack, está se casando em Roma com Roberto, um rapaz italiano que conheceu seis meses antes. O evento começa sem grandes problemas, a noiva está estressada e preocupada, mas com o apoio do irmão, consegue realizar a cerimônia tranquilamente.
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Hayley após se casar, durante a festa de celebração, vê um rapaz, Marc (Jack Farthing), indesejado circulando por entre seus convidados. A jovem mulher tenta retira-lo de lá, mas percebe que ele está instável e fora de si, devido ao consumo de alguns tipos de droga junto da obsessão por ela desde os quinze anos, pronto para fazer um escândalo.
A trama se fortalece com esse caso. Jack recebe a função de colocar calmante na bebida do intruso, pois os convidados estavam divididos de acordo com o país de origem, ambos se sentariam na mesma mesa, junto de mais seis pessoas. Dina também foi convidada, por ser amiga da noiva, e isso promove o reencontro do casal que dois anos antes não se saíram tão bem. Junto dos três já citados, se sentaram um casal mal resolvido, a moça, Amanda (Freida Pinto), ex-namorada de Jack, em que passaram por um relacionamento que por várias vezes é descrito como desagradável e complicado. A trama é armada.
Dina e o paquera se sentam distantes, enquanto esse, está ao lado de Amanda, que não o suporta e aparentemente, não superou o término e Marc está pronto para acabar com a festa. A partir desse momento, alguns acontecimentos desencadearam o conhecido efeito borboleta.
Acontece de Dina precisar sair às pressas por uma emergência com um belo homem que conheceu naquele dia. Roberto descobre que Hayley o traiu com Marc e acaba caindo da sacada, como inúmeros outros infortúnios. Em sequência várias cenas aparecem das crianças trocando os lugares e os resultados, cada uma representando parte das consequências dos lugares em que cada um poderia ter se sentado e em como conseguiria influenciar o desenrolar do dia.

Param a cena em um novo posicionamento, Dina ao lado de Jack, finalmente, o único problema é que nesse posicionamento, quem toma o remédio é aquele que o ministrou. O irmão da noiva passa a maior parte do tempo dormindo de forma involuntária, aumentando as tensões com Dina, pois acontece enquanto ela fala, aparentando desinteresse, e ela decide ir ao bar e se embebedar até a noite. Jack age de forma mais concisa (quando acordado) para impedir Marc de acabar com o casamento e dessa vez, por mais sonolento que estivesse, convenceu o rapaz a desistir da ideia e pensar apenas no que faz a Hayley feliz.
A emergência de trabalho se repete, a repórter precisa correr para o aeroporto, dessa vez, sozinha. Jack já livre dos calmantes, corre até ela e pergunta se a chance deles tinha passado e ela confirma. Ambos seguem seus caminhos. Mas a chance quem faz somos nós. Ele corre até ela e a beija.

***
Não há motivos para criticar de forma muito negativa esse roteiro, por se tratar de uma comédia leve. Trabalha a questão das possibilidades e algumas atitudes características do ser humano, como a falta de atenção, estresse, rancor, descontração e tranquilidade. Jack não é um personagem galanteador ou extremamente confiante de si, como os filmes muitas vezes mostram os seus galãs. Além de que, os conflitos são bem posicionados, mesmo que de forma clichê.
É um filme tranquilo, para descontração com a família ou amigos. Conta com belas imagens e cenário bem composto, o que complementa bem a temática do casamento. Não desperta grande entusiamos, mas não digo que foi uma perca de tempo para mim, no caso.