Sabe aquela chuva que não caiu, aquele sorriso não dado, aquele sono não dormido, as lagrimas que não rolaram. Sabe aquela batida forte no coração, aquele batuque no peio. Sabe aquela música contagiante, aquele ritmo, aquela letra engraçada, aquela identificação. Sabe quando escuta músicas pra não escutar o que tem por dentro. Sabe aquela alegria que sinto. Sabe que não sabe o que quer. Sabe que vive em um ciclo. Sabe que não sabe o que quer, sabe que não será o ideal. Sabe que dos males, é o menor. Sabe aquele ator, esse mesmo, que ator, ele é ideal, o tipo ideal. Sabe aquilo de olhar coração, sabe que é balela, olha o rosto também. Sabe aquele sentimento estranho de aceitar o errado, sabe aquilo de achar que não consegue melhor. Sabe que a sorte que teve, era o melhor, não, o menos pior, de escolher. Sabe que escolheu com fé de não se arrepender, até um outro aparecer. Sabe aquele primeiro beijo. Sabe aquele beijo. Sabe que não precisa disso, não se justifique pra outros, será que não é você que quer se justificar e aceitar. Sabe que é com você. Sabe que a linha de vida mudou, que em outra realidade foi diferente. Sabe que me amo, sabe que não foi o mais intenso. Sabe aquela música do Koda, aquela histórinha que eu sempre vou gostar. Sabe quem sou, sei o que sei, não vou te decepcionar se me deixar mostrar. Sabe aquele sol que não tocou a pele, a flor que não se abriu. Sabe aquela felicidade não vivida, aquela liberdade não alcançada. Sabe a prisão que tem aí, sabe da sua liberdade e as suas escolhas.
